Tenho visto muitos carros, com um adesivo de um malandro de um lado e ou cigana de outro...
São na verdade dois velhos conhecidos seres mitológicos cariocas....
Agora veja: todo mundo reclama que a cidade está cheia de vagabundos, que ninguém quer trabalhar...safados, bandidos, corruptos....etc...
Todo mundo também reclama que a mulher não tem mais valor, que a promiscuidade está demais..etc...
Então vem cá ... porque você tem consagrado, seus bens, seus caminhos e sua vida, a um vagabundo e a uma mulher protótipo da enganação, da sedução, do interesse, da dissimulação, do materialismo, vaidade...
A pergunta hoje é: a quem você tem se consagrado?
Abra seus olhos.
E ao invés de amaldiçoar sua cidade, dizendo que não tem mais jeito, que só tem ladrão, que está tudo abandonado... etc...
Use sua boca para abençoar, profetizar cura, salvação da cidade, libertação, progresso, ordem, mudança, querido!!
Já chega de gente pra amaldiçoar.
Abençoar não é ser cego, hipócrita, é enxergar um caminho.
Simples assim.
Mas, se seu caminho está entregue à maldição, o que vc vai enxergar quando precisar?
Pense bem.
domingo, 28 de agosto de 2011
sábado, 11 de junho de 2011
Pensamentos recorrentes....e fugidios..
Estava eu um dia assistindo a um documentário na TV à cabo (não me lembro em que canal), acerca de presas americanas que estavam condenadas à pena perpétua.
Fiquei muito impactada por uma mocinha (vinte e poucos anos) negra , com condenação que inciava o cumprimento de sua pena. Outra presa mais velha, também com a mesma condenação, igualmente negra (que coincidência!!!) tinha sido incumbida de recepcioná-la e ser-lhe uma espécie de tutora.
Lembro dessa presa mais velha dizer:"- ainda não caiu a ficha dela. Ela não se deu conta de que ficará aqui para sempre.E quando a ficha cair ela precisará de alguém como eu ao seu lado., para ajudá-la a aceitar. Pois o desespero vem .É assim com todas."
Fiquei tão chocada com essa condenação. Nem me lembro se já estudava Direito... Mas me lembro de ter pensado assistindo aquele programa, da violência daquela decisão em especial para alguém tão jovem.
Pensei na liberdade como um bem tão precioso, e mais, pensei que outras pessoas iguaizinhas àquela moça tinham o poder de decidir trancafiá-la para sempre. Mas afinal, quem tinha dado esse poder a elas?
Não tinha conhecimento ainda da Criminologia, do que significava um Estado de Direito, o que era Direito Penal...
Também não tinha tido contado com a obra de Foucault, nunca tinha ouvido falar em garantismo ou Abolicionismo Penal.
Mas uma coisa que Cristo conseguiu implantar no meu resistente coração, talvez o que seja um rudimento das vigas do que virá a ser o Seu reino em mim , foi essa noção de como diria Darcy Ribeiro , da nossa niguendade e da totalidade de Deus.
Para erguer esses fundamentos, que estão aqui, dentro de mim aguardando silenciosos o resto da edificação, Cristo teve que destruir meu cruento tribunal particular.
E é por isso que as penas privativas de liberdade ( sobretudo elas) me chocam.
Ocorreu-me então a passagem da mulher adúltera:
(João - 8: 3 - 11).
Então hoje, tive contato com o pensamento de Zaffaroni e seu entendimento de que toda a pena é política. Concordo.
Muito me falta amadurecer meus estudos: sobre abolicionismo;garantismo;o funcionalismo redutor do próprio Zaffaroni....
Mas não pude deixar de pensar se Jesus não era intrínsicamente abolicionista. Isso me emociona. Sua própria vinda, para nos livrar de pena, o episódio aí de cima, seu caráter libertador.Creio sinceramente, que ainda estamos muito , mas muito longe mesmo de entendermos o caráter de Jesus e a Sua grandeza.
Minha mente viaja... e vai parar na poesia de Abel Silva, já postada aqui. O amor minha gente. É outra liberdade.
Fiquei muito impactada por uma mocinha (vinte e poucos anos) negra , com condenação que inciava o cumprimento de sua pena. Outra presa mais velha, também com a mesma condenação, igualmente negra (que coincidência!!!) tinha sido incumbida de recepcioná-la e ser-lhe uma espécie de tutora.
Lembro dessa presa mais velha dizer:"- ainda não caiu a ficha dela. Ela não se deu conta de que ficará aqui para sempre.E quando a ficha cair ela precisará de alguém como eu ao seu lado., para ajudá-la a aceitar. Pois o desespero vem .É assim com todas."
Fiquei tão chocada com essa condenação. Nem me lembro se já estudava Direito... Mas me lembro de ter pensado assistindo aquele programa, da violência daquela decisão em especial para alguém tão jovem.
Pensei na liberdade como um bem tão precioso, e mais, pensei que outras pessoas iguaizinhas àquela moça tinham o poder de decidir trancafiá-la para sempre. Mas afinal, quem tinha dado esse poder a elas?
Não tinha conhecimento ainda da Criminologia, do que significava um Estado de Direito, o que era Direito Penal...
Também não tinha tido contado com a obra de Foucault, nunca tinha ouvido falar em garantismo ou Abolicionismo Penal.
Mas uma coisa que Cristo conseguiu implantar no meu resistente coração, talvez o que seja um rudimento das vigas do que virá a ser o Seu reino em mim , foi essa noção de como diria Darcy Ribeiro , da nossa niguendade e da totalidade de Deus.
Para erguer esses fundamentos, que estão aqui, dentro de mim aguardando silenciosos o resto da edificação, Cristo teve que destruir meu cruento tribunal particular.
E é por isso que as penas privativas de liberdade ( sobretudo elas) me chocam.
Ocorreu-me então a passagem da mulher adúltera:
"Os escribas e fariseus trouxeram à sua presença uma mulher surpreendida em adultério, fazendo-a ficar de pé no meio de todos e disseram a Jesus: Mestre, esta mulher foi apanhada em flagrante adultério. E na lei nos mandou Moisés que tais mulheres sejam apedrejadas; tu, pois, que dizes? Mas Jesus, inclinando-se escrevia na terra com o dedo. Como insistissem na pergunta, Jesus se levantou e lhes disse: aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra. E tornando a inclinar-se, continuou a escrever no chão. Mas, ouvindo eles esta resposta e acusados pela própria consciência, foram se retirando um por um, a começar pelos mais velhos até os últimos, ficando só Jesus e a mulher no meio onde estava. Erguendo-se Jesus e não vendo ninguém mais além da mulher, perguntou-lhe: mulher, onde estão teus acusadores? Ninguém te condenou? Respondeu ela, ninguém, Senhor! Então, lhe disse Jesus, nem Eu tampouco te condeno; vá e não peques mais".
Então hoje, tive contato com o pensamento de Zaffaroni e seu entendimento de que toda a pena é política. Concordo.
Muito me falta amadurecer meus estudos: sobre abolicionismo;garantismo;o funcionalismo redutor do próprio Zaffaroni....
Mas não pude deixar de pensar se Jesus não era intrínsicamente abolicionista. Isso me emociona. Sua própria vinda, para nos livrar de pena, o episódio aí de cima, seu caráter libertador.Creio sinceramente, que ainda estamos muito , mas muito longe mesmo de entendermos o caráter de Jesus e a Sua grandeza.
Minha mente viaja... e vai parar na poesia de Abel Silva, já postada aqui. O amor minha gente. É outra liberdade.
Marcadores:
AMOR,
Justiça seja feita.
sábado, 21 de maio de 2011
terça-feira, 8 de março de 2011
A Era do Circo
Que coisa...
A vida inteira fui fã dos desfiles na Sapucaí...
É verdade que muito mais no passado... porque com o tempo parece que tudo que é muito "empolgante", "vibrante" vai perdendo a força na vida da gente...
Bem, mas meu apreço pelos desfiles era realmente grande. Grande a ponto até de parar pra estudar enredos, quesitos, batidas, variações, escolas, etc...além de me divertir muito carnavalescamente falando é claro...
E quanto a coisa toda já vinha meio que perdendo o folêgo, e até porque fiz outras escolhas na minha vida, surge Paulo Barros.
Desde que vi um trabalho seu pela primeira vez fui impactada. Quando a Unidos da Tijuca desfilou entre as campeãs pela primeira vez graças a seu talento, fui assisitir- em parte também por que a Vila foi campeã.
Confesso que achei os carros horrendos. Tinha um de um bebê gigante que foi a alegoria mais feia que já vi na vida.
Mas estava ali uma maneira de fazer desfile que iria marcar o carnaval da Sapucaí definitivamente.
Hoje vemos o famoso "estilo Paulo Barros" presente em quase todos os desfiles do Grupo espeial carioca.
Quer ver? É muito fácil identificar, toda vez que você vir elementos de circo na avenida é o tal estilo.
Nãããõ. Não é ver uma ala de palhaços não.
Quando você vir, no centro da cena, um malabarismo,mágica, explosões, correrias, careta,trapezistas você está encarando o estilo Paulo Barros "de ser".
E qual o problema disso?Nenhum e todos.
Nenhum porque é só um novo jeito de fazer carnaval, é impactante, diverte, alegra, cumpre a função primeira e mais pura do carnaval que é divertir.
Como espetáculo , que é a função preponderante do ponto de vista puramente comercial , também não há problema.
O público vibra, e a coisa realmente impressiona.
Os problemas começam a aparecer quando a gente pensa no lado artístico e alegórico dos desfiles.
Vamos lá, as melhores definições que encontrei por aí de arte, dizem respeito à forma do homem expressar suas emoções, sentimentos,e eu ainda acrescentaria a palavra criativamente.
Então eu pergunto, de alguma forma, após assistir os desfiles da Tijuca você enxerga os sentimentos do Paulo Barros ali?
Quando eu vejo uma engenhoca tubarão que remete ao filme homônimo, "engolir" alguém numa alegoria (e aí entramos no nosso segundo problema), a cena em si, os materiais utilizados traduzem a emoção, sentimento expresso de forma criativa de alguém? Acho que não...
O outro problema diz respeito ao que é alegórico. E afinal, o que vem a ser?
Bem, diz o meu Dicionário Silveira Bueno, que alegoria é uma representação simbólica de um objeto ou de uma realidade.
Eu arriscaria dizer-tomara que não erre- que ser alegórica é uma das caracterísiticas da arte ou das manifestações artísticas.
Lembre-se que o desfile premia entre outros ítens, alegorias e adereços.
Alegorias são os carros das escolas.
Então eu pergunto a você: eu posso colocar disco antigo de vinil para rpresentar dico de vinil?^
Eu penso que não, pela simples razão de não ser alegórico .
Além de abrir um precedente terrível. Este ano tinha uma escola que colocou em cima de uma alegoria uma tonelada de uvas, que queriam representar o que? Uvas!
Na minha opinião, esse carro não deveria ser sequer julgado.E ainda pergunto: é arte?
Agora pense: pode o carnaval tradicional (leia-se todos os demais carnavalescos) competir com isso?Eu penso que não.
Rosa Magalhães, Max Lopes, (só para citar dois) são artistas, trabalham cercados de (bons) artistas, escultores, carpinteiros, pintores.. verdadeiros gênios anônimos.
Você pode até não gostar dos desfiles deles, mas seus carros são um primor, e todos são alegorias.
Não tem uva representando uva, não tem cavalo representando cavalo, etc...
Isso envolve muito trabalho de criação, pesquisa, execução, efeito de materiais etc...
Então, passamos a um problema novo que esse tipo de inovação trouxe: o da inadequação dos quesitos.
Como ficam então os quesitos? Deveriam , em minha modesta opinião serem revistos.
E mais , o do espaço. O Sambódromo é espaço ideal para esse tipo de desfile?
Sei não... acho que o Kingkong do Salgueiro tem muito a nos dizer sobre isso...
Quero deixar claro que não nego de jeito nenhum que as inovações trazidas por esse novo carnaval foram um verdadeiro oxigênio na avenida.
De fato, havia espaço para o novo. Ansiávamos por isso.
Mas creia, acho que esse novo é velho pra caramba., só parece novo, mas no fundo.. é circo!
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
PERDÃO
"Não vou mais pensar sobre este incidente."
"Não vou mencionar este incidente novamente, nem usá-lo contra você."
"Não vou falar com outras pessoas sobre este incidente."
"Não permitirei que este incidente fique entre nós ou impeça o nosso relacionamento pessoal."
Achou esquisito?
Essa é a maneira do escritor Ken Sande definir perdão... perdão pra ele é uma decisão de cumprir essas quatro promessas aí de cima.
Difícil né? Eu já acho que prometer é fácil..difícil é manter a promessa...
Cada vez que olho penso: impossível! rsrs
Mas peço a Jesus que transforme meu coração para que as cumpra...
Por outro lado, pensei essas perguntas de duas outras maneiras... a primeira foi sendo ditas em relação ao próprio Deus.
É... muitas vezes estamos de mal com Deus e nem sabemos...Portanto, se sentiu-se embaraçado em fazê-las para Deus, saiba que está de mal com Ele!
A outra maneira foi fazê-las a nós mesmos, é às vezes somos nossos piores carrascos.. pense nisso...
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
domingo, 19 de dezembro de 2010
ALICE DISSE...
Saudade do selo LimaBoa de gostosura??
Precisa não....porque ele hoje já tem dono, ou melhor, dona!
Vai pra encantadora, linda, e cuticuti loja Alice Disse.
Foi assim. Outro dia passeávamos pelo RioSul, eu e minha pequena perua , fruto da minha barriga de toucador..kkkk
(aposto que tinha penteadeira lá dentro), quando fomos sugadas para um lindo mundo de tetequices ma-ra-vilho-sas!
Sapatilhas, bolsinhas, bolsões e etc... com estampas muito fofas e únicas. Esse mundo era a loja Alice Disse.
Há poucos minutos descobri pela blogosfera, que existe uma loja virtual!!! Exite também blog e etc...
Gente, vale à pana conferir!
Aproveita!
Ps.: para visitar o site da Alice Disse é só clicar no título do post ,ok?
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